Porque hoje acordei com a língua afiada, não terei contemplações de qualquer espécie, nem me preocuparei com o recurso a artifícios para evitar ferir susceptibilidades. Vai ser mesmo assim, preto no branco. E não estou nem aí para os exageros e para o perigo da rotulação. Vai tudo para o mesmo saco! Porque, mesmo que seja verdade que a excepção faz a regra, hoje não há espaço para o Princípe Encantado nem para o Senhor Perfeição. O primeiro fica entregue à ficção infantil e o segundo à ingenuidade da adolescência. Na idade adulta, o sexo masculino começa a mostrar-se como realmente é e aí a coisa fica feia...
Hoje, simplesmente porque me apetece, vou debruçar-me num segmento muito especial do sexo oposto (e que vem a proliferar-se): os Mija-pocinhas!
Ora, os Mija-pocinhas cresceram a ver documentários do National Geographic, sempre que regressavam da missa dominical. Aprenderam que, no reino animal, a sobrevivência está directamente ligada ao estatuto de poder. Aprenderam, também, que para estarem no topo da cadeia têm de parecer os mais fortes, os mais influentes. Aprenderam como demarcar o seu território, para impedir invasões indesejadas.
Os Mija-pocinhas, atingem a sua "maturidade" por volta dos 30 anos. É aí, no culminar do seu desenvolvimento, que começam a actuar. Um Mija-pocinhas não namora, não anda, não fica, não nada... e, no entanto, aos olhos dos outros, é o verdadeiro garanhão! Um Mija-pocinhas não comenta as suas conquistas, nem assume, nem nega: limita-se a marcar território! Partilha o café no local com maior exposição, troca meia dúzia de olhares indiscretos e bem visíveis, lança dois ou três comentários com duplo sentido e deixa no ar a dúvida! A menina fica assim como que confusa mas contente, porque afinal, apesar de não terem nada para esconder, ele não a esconde! E os amigos, conhecidos e afins ficam com a estranha sensação que ele, de certezinha absoluta, anda a esconder-lhes qualquer coisa...! Ai, o espertalhão! Marca* aqui... Marca* ali... E é visto em mais uma "relação" sem a mínima "ralação"! O Mija-pocinhas!
* Isto porque eu não digo "mija"!
(C*C)
A vantagem de já estar vem saturno é que jáo não salto pocinhas e o xixi não fica no tampo!
ResponderEliminar:)
(quem os quer bons, cultiva-os e educa-os)
Um pouco dúbia esta teoria entre o ter fama e não ter proveito ou mulherengo mesmo (salta pocinhas)!
ResponderEliminarEstou a associar ao gajo que não salta nem deixa saltar para a cueca. O chamado empata f**s. Faltou acrescentar isso penso eu (ou não era essa a mensagem?). Sim, eles andam aí! :)
Não entendo principalmente o "marcar território" sendo que maturamente ninguém é de ninguém, ou pelo menos aceita, só se quiser viver enganada, a não ser que pertença às primeiras classes enunciadas.
E já agora incansávelmente denuncio a liberdade sexual em Portugal como cheia de tabús... se calhar era o genocídio à raça de gajos mencionada :)
As missas dominicais aqui do pedaço eram bem mais modernas.
ResponderEliminarNem era preciso ver o National Geographic! Bastava o padre dizer "Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe", que havia logo ali confissão, mesmo atrás da igreja! Era um reboliço...juntava-se metro e vinte de gente ali no enrosque, onde cada um "beijava a cruz" à sua maneira, sem olhares indiscretos, sem comentários e sem esperar até aos 30.
Só que depois, uns continuaram a ir à missa, outros não...uma questão de fé, portanto.
Obviamente que nenhum dos três gentlemen encaixa no perfil!! Resta saber a qual segmento pertencem! ;p
ResponderEliminar